segunda-feira, janeiro 05, 2009

Amsterdã

Café
Café de madrugada.
Noite bebo.
Em um trem
perpassa as cortinas
e do outro lado lambo poeira
poeira de estrelas
e do que eu fui
enquanto o trem é um banco
de praça
rápido demais
para eu alcançar
.
.
.
e as cortinas
pesadas
cor negra
me envolvem
e no meio delas
eu descubro você
entre teias de aranha
e gosto de vinho
.
.
.
uma praça
na frente de um rio cinza
onde o tempo escurece
e a vida entristece.
.
.
.
(poesia destinada à Clan Of Xymox)

Um comentário:

João A. Quadrado disse...

que sitio é esse onde não nos podemos encontrar... existe? se existe é porque o podemos achar...

Leonardo B.
Bizarril /Castelo Rodrigo
Portugal
www.nalinhadasfronteiras.blogspot.com

(estranho, a clan of xymox, que saudades desses dias da 4AD, não é?)