A fumaça nos cega,
Um pórtico se desenha, crepitando,
mal discernível
e por ele vemos
Um halo em volta do Sol.
E a fumaça vem das folhas secas,
vem das oferendas aos deuses,
vem dos nossos sonhos queimados
e se interpõe às nossas chopanas queimadas
por nossos inimigos.
Logo, logo, o vento varrerá a fumaça
e o tempo nos esquecerá.
Mas o halo, o halo...
temos um instante de paz.
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