estrela embolorada,
tinge de dourado bolor
as árvores tranqüilas do hospital
onde os doentes morrem em tranqüilo desespero
no ocaso da tarde e da vida
estrela empoeirada,
não atinge a delícia da poeira fina da poesia
cebola descascada,
faze chorar de maneira ardida,
à semelhança dos que padecem
sem pele
sentindo o sal
das lágrimas a rolar
rosto abaixo
peito nu
arfante
e salpicado de colorido bolor
.
.
.
Um comentário:
Josiel, sempre Josiel!
Contundente ao msm tempo suave e profundo.
Teu Blog ja ta aki linkado no meu!
Abraços!
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