sábado, novembro 20, 2010

sem luz

A aridez de tua alma
É assim uma nudez tão divertida
Tão muda, tão muda, e nada surda
Pois não ouve o que talvez pudesse dizer
Sem ser sórdido, cínico ou dispensável
E é impensável, esta falta de seara
Em tuas palavras... cada uma delas uma monografia
Um estudo. Um estupro. Um estado de sítio em torno
da alegria que os outros possam ter
De serem felizes
Parabéns, professor universitário
um prêmio (literário?) conseguiste
Escorrendo do estuário
Da tua impotência.

Um comentário:

João A. Quadrado disse...

[onde se esconde uma palavra, a aridez não se possibilita: eco interior habita onde se acontece no dia]

um imenso abraço, Josiel

Leonardo B.