segunda-feira, abril 09, 2012

aquarela tardia


meus braços despetalam-se, azuis,
em profusão de borboletas
quando tento lhe tocar
e o que me resta
são sombras violetas
.
.
.

Um comentário:

João A. Quadrado disse...

[e nas sombras, resguarda-se

o que de nós sobra das vivas centelhas do astro e do pó dos cometas,

nossa poeira maior.]

Esse imenso abraço, Josiel

Leonardo B.