Numa névoa,
Rascunha-se trilha negra de letras líquidas, como gotas
são meus passos em meio à brancura fria do não-existir do papel
Caminhar trôpego; existo.
Mãos nos bolsos do casaco, protejo-me do frio daquela brancura.
As mãos seguram pequenos versos. Devo deixá-los escapar?
Não sei, não sei...
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