Os dias, como cavalos que escapam
Que fogem, que dispersam
Cavalos de fumaça, que pairam,
Que voluteiam, que indefinem
Que ameçam.
Cavalos de saudade, que galopam
doloridos em meu peito; que mordem e se transformam em areia a lamber o sal do mar das lágrimas de pavor.
Cavalos da morte, levando em seu lombo o limbo dos entes queridos que se vão.
Apanhamos, caímos, resfolegamos e cuspimos: tentamos e tentamos; nunca desistimos de domá-los.
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segunda-feira, fevereiro 04, 2013
Calendas
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