domingo, agosto 28, 2011

assalto

Tem não ser
Coberto vulto papel soprado
Face mordaça
Branca, fantasma
E pelo resto
Resto desonesto
Do que fica e de quem vai
Papel, papel
Roubado é dinheiro, papel de vítima,
Mordaça de papel,
um vulto de papel
Parei
Respirei
Suspirei!
pensei...
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segunda-feira, agosto 15, 2011

flor do fim da noite


Era uma mariposa ou uma fada?
O que se sabe é que caía no escuro
Com as asas queimando como papel
Flutuando pela última vez
Antes do silêncio engolir para sempre
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segunda-feira, agosto 08, 2011

Satélite Destroçado


Dor em pedaços
Dormem despedidas
Desfaça-se quem
Sequer teve nome
Depressão? Talvez fora o remédio
Despetalou a chama
Que sangrou o céu
Estrela despedaçada
Alma arruinada
Com extrema calma
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Para xx, que teve um aborto espontâneo