terça-feira, abril 16, 2013

Descompasso

Insuficiência terrível
Consciente sem respirar
O que restar, acabou-se; foi tragado
Leve estrago no tecido da razão
Costumes costuras, sopros entre retalhos
Tempo não se curva às exigências do espaço e do corpo insuficientemente inerte na amplidão da falta de fôlego e do coração descompassado
Pela falta de sentido
Pelo muito sentir
Até o fôlego escapar totalmente
Do corpo que cai
Em si
Em silêncio
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Arfar
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